Giancarlo De Filippi, diretor do CTE, conta os avanços até aqui e os rumos a tomar para ganhar eficiência nos processos produtivos na construção civil.
O bom momento visto na construção civil na última década permitiu que construtoras e incorporadoras realizassem poucos investimentos em processos mais eficientes e capacitação da mão de obra, porque a demanda compensava a ineficiência. No entanto, esse tempo acabou e as empresas que não se adaptarem podem deixar de existir, segundo Giancarlo De Filippi, diretor de gerenciamento de projetos e obras do Centro de Tecnologia de Edificações (CTE).
‘Quem não for produtivo vai quebrar, não vai sobreviver’, alerta De Filipi, engenheiro civil que possui mestrado em engenharia pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP). Como diretor do CTE, ele é responsável pelos projetos de consultoria, governança corporativa, planejamento e gestão de obras para empreendedores de real estate, base imobiliária, incorporadoras e construtoras, e pelas atividades de due diligence para fundos de investimento e properties. Além disso, ele é auditor líder ISO 9001 pelo Irca, com MBA em administração de projetos pela Fundação Instituto de Administração (FIA).
Segundo De Filippi, a pré-engenharia é o primeiro passo para quem pensa em melhorar a produtividade no canteiro de obras. ‘Na pré-engenharia você vai estudar os melhores processos para evitar desperdícios e buscar os melhores equipamentos.’ Ele destaca ainda a organização dos canteiros e a formação de parcerias sólidas com fornecedores como meios simples e eficientes para aprimorar os trabalhos. ‘O fornecedor consegue entrar no processo e fornecer um material que está dentro da sua necessidade’, explica.
Por: Ivan Ryngelblum
Fonte: Construção Mercado